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sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

O Medo de Conhecer

Parte I

Abri os olhos. Nada. Comecei a piscar, olhando em volta para qualquer coisa na imensa escuridão que me cercava. Nada. Um pequeno arrepio em forma espiral senti em minha coluna vertebral. “Onde eu estou?” Eu me perguntava em pensamento.
O ar frio chocou-se contra mim, enquanto eu lentamente entrava em pânico. A realidade chocou-se contra mim, um horror incrível instalou-se dentro de mim.
Eu não sabia onde eu estava. Não sabia quem eu era. Comecei a pensar no passado, mas acabei por encontrar apenas um espaço vazio. Minha memória era difusa, e eu só podia me lembrar vagamente de raras coisas. Comecei a procurar qualquer tipo de explicação no fundo da minha mente. Tentei pensar em minha personalidade. Alguém que eu conheça quis me colocar nesta situação? Que tipo de cara eu era antes disso?
Tentei gritar para quem estivesse à distância, mas só um gemido conseguiu escapar da minha garganta. Tossi, mas minha garganta estava incrivelmente seca, e apenas uma voz minúscula e raspada conseguiu falar.
Movendo minhas mãos para descobrir o que me cercava, eu só consegui acertar um pouco de sujeira e algo de metal ... algo ... afiado. Eu só podia sentir uma parede, coberta de musgo, mas parecia que todas as outras paredes estavam fora do meu alcance.
Na minha tentativa de me levantar, descobri que fui algemado a alguma coisa ... talvez um poste de madeira? Não importava, pois eu parecia estar muito fraco para ficar de pé. Eu caí de joelhos, fiquei descansando na sujeira e na pedra.
Eu estava travado. Enquanto eu deitava na sujeira, comecei a perceber que eu ficaria preso ali mais do que pensava. Eu estava sozinho, apenas com a companhia dos meus próprios pensamentos. Eles pareciam ser o meu pior inimigo no momento. Minha imaginação estava a mil cheia de idéias para explicar o que estava acontecendo, cada uma em pior do que a última. Que vida dolorosa era aquela!
Comecei a procurar novas idéias na parte de trás do meu cérebro, mas desisti e fui para uma coisa muito mais simples de pensar. “Onde diabos eu estava?”.
A primeira resposta que veio à minha mente não era agradável. “E se eu estiver morto? Esta é a vida após a morte? Sozinho em uma sala, por toda a eternidade? Apenas para sentar aqui, até que seus próprios pensamentos me destruam? Ou talvez, este seja o inferno.” Então, a questão voltou para mim, que tipo de pessoa eu era antes disso? Comecei a me olhar, mesmo sem poder me enxergar na escuridão e me pus a pensar. “Eu era uma pessoa que merecia isso? E se eu fosse? Eu poderia ter sido tão ingrato, que meu destino deveria estar preso em uma caixa? E se um maníaco me atacasse aqui?”
Embora pareça improvável, meus pensamentos pularam para conclusão após conclusão sobre o porquê de eu estar preso. Meu pior medo foi percebido quando coloquei minha mão no meu peito. Sangue.
Comecei a entrar em pânico, minhas pupilas dilataram ainda mais quando percebi que o sangue era meu. Estava a saindo do meu estômago. Eu tinha uma ferida incrivelmente grande. Uma ferida de facada.
Foi um corte limpo na minha parte inferior do estômago. O sangue não estava saindo rápido, mas era apenas o suficiente para absorver minha camisa. Havia sido recente. De repente, ambas as teorias começaram a fazer sentido. De repente, pareceu que a verdade estava a caminho de mim. De repente... Eu não queria saber a verdade.
“Se eu realmente estiver morto, eu tenho que me sentar aqui para a eternidade? Que tipo de vida é essa? E se um assassino me prendeu aqui, esperando o momento certo para me atingir? E se eu estivesse louco, e esse seja o método deles de me curar?!”
Se eu estivesse louco, por que eu estaria nesse tipo de condição? No momento, tudo parecia possível. Tenho certeza de que eu estava enlouquecendo. Comecei a me sentir apertado, apesar de todo o espaço ao meu redor. Eu não podia respirar, como se meu pânico estivesse me agarrando na garganta.
Isso realmente foi um tormento infinito. Eu sabia no momento que aquilo acabaria sendo o meu destino. Foi o castigo final. Nossa própria mente sempre será o nosso pior inimigo. Eu coloquei minha cabeça na pedra. Agora, tudo o que realmente importava era que eu ia morrer ali. Comecei a chorar, um gemido ecoando pelo corredor.
Eu tentei pensar sobre a minha vida, aquilo foi duro e difícil. “Foi uma boa vida?” Para mim, parecia que vivi minha vida inteira, sem notar o fato de que a morte estava à espreita por todos os cantos. Nunca mais poderei apreciar o que eu tinha. Eu simplesmente ignorei todas as coisas boas da minha vida e sempre quis mais. Pergunto-me se eu realmente fui bem sucedido, ou se alguém me amou, ou se eu tinha uma família. Eu só queria mais uma chance para tentar dar valor ao que eu tinha, ser grato por tudo, pois eu nunca havia pensado nisso até que a minha vida chegasse a esse ponto, o ponto que poderia ser o final, ali vi que eu precisava ter fé no sobrenatural, o sobrenatural realmente poderoso, o ser que pudesse resolver tudo em um piscar de olhos. "Mas será que eu mereço escapar disso? Eu nem sei quem sou!" Pensei. E decidi ter fé, acreditar que eu teria ajuda direta ou indireta do sobrenatural perfeito, que é Deus. 
Tentei não pensar sobre o resto. Se eu tivesse uma família, eles ficariam preocupados. Uma dor aguda começou a se formar no meu estômago. Em minha mente, eu sabia que tinha alguém para eu voltar. Não consegui desistir; as pessoas estavam preocupadas comigo, certo? Alguém lá fora tinha que estar procurando por mim. Eu precisava sair daqui. Eu precisava voltar para a minha vida, descobrir quem eu era e ser o melhor que eu pudesse ser. Naquele momento, eu não me importava se estivesse morto ou insano, ou mesmo sendo mantido em cativeiro, eu só precisava sair. Eu tinha uma vida para viver, uma vida para completar. A morte foi o meu pior medo, e não iria deixá-lo agarrar-me.
Comecei a puxar minha corrente, tentando seguir para frente, mas foi inútil. Eu não me importaria com a verdade, e não tinha medo disso. A verdade é algo que nunca podemos evitar, e vamos ter que viver, por mais horrível que seja ela, teremos de enfrentar.
Eu não estava ignorando a horrível verdade em minha vida. Tentando evitar aquela grande gota de horror negra que estava escondida na minha frente o tempo todo. Gostei de ficar em uma terra de fantasia, imaginando que todos os problemas acabariam por desaparecer e eu continuaria a minha vida. Eu acho que todos nós fazemos isso. Foi uma ideia que funcionou. Geralmente, esta é uma ideia que nos faz seguir em frente até o dia em que não funciona. A verdade me confrontou. Hoje foi esse dia para mim. Eu ia escapar e enfrentar a verdade em meus próprios termos, a fantasia não funcionava mais, apenas a fé, felizmente ela é mais poderosa, pena que eu não a senti tão fortemente antes.
Mesmo que aquilo fosse Inferno, ou o porão de um psicopata, tinha que haver uma saída. Mesmo que fosse mais um tormento, qualquer coisa era melhor do que aquilo.
Quando puxei uma última vez, soltei um grito de dor. Minha perna começou a queimar de agonia, e meu peito começou a explodir de dor também. A dor foi uma onda repentina de agonia, e não pude aguentar.
Comecei a perceber que meu tornozelo estava torcido. Ele estava em um estado que me causava uma dor inimaginável. Eu fiz aquilo comigo mesmo, por acidente ou não, ou talvez tenha sido trabalho de outra pessoa?
A dor então começou a se tornar incrivelmente insuportável. Tudo parecia que estava em chamas. Não aguentava mais, então comecei a sucumbir ao tormento. “Não”, comecei a pensar comigo mesmo. “Não!”
De repente, comecei a sentir-me tonto e bastante leve. Senti minha visão ficar embaçada, mesmo que tudo estivesse escuro. Comecei a perceber que não conseguiria continuar. Eu tinha desistido tão facilmente, não era eu que há poucos segundos procuraria uma saída daquele lugar, seja lá o que aquilo fosse? Eu repouse no chão uma última vez e comecei a sucumbir. Parecia que estava flutuando.
Flutuando através da escuridão, como no espaço, escuro e sem gravidade. Vazio e sem chances de escapar do porvir definhar à míngua.
Quando acordei, tossi e cuspi sangue. Eu não sabia o que estava acontecendo comigo. Tudo parecia tão ... doloroso. Eu me senti como uma bola gigante de agonia a caminho da escuridão. Eu nem conseguia sentir o chão, mesmo estando caído sobre ele.
Por momentos, senti que podia ver alguém. Um homem que abria uma porta, olhando-me com uma faca na mão. Não consigo mais diferencia o que é minha imaginação e o que é a realidade. Tudo parece um borrão agora.


Fonte do Gif: http://rebloggy.com

Eu vi as bolas de luz no canto do meu olho. Eu sabia que eles estavam lá. Eu não ia fingir que eram apenas minha imaginação. Eu podia vê-las. Eu podia ouvi-las. Eles me falavam sobre a morte. Elas me diziam que eu iria morrer.
As minhas mãos eram pura agonia. Eu as sentia se contorcer em cima do meu rosto, e nem mesmo podia vê-las naquela tortura, mas as imaginava como convulsionantes, e também cadavéricas. Eles estão me perturbando, não sei quem são, mas estão perto ou dentro de mim. Até consigo ouvir os sussurros. Sussurros horríveis e indescritíveis que chegam às minhas orelhas ou direto à minha mente, plantando idéias dentro da minha cabeça.
Fonte do Gif: http://garotapossuida.tumblr.com/

Levou algum tempo para se acostumar às cobras e aos insetos que tinham ali, mas isso não quer dizer que não eram irritantes e perturbadores.
É impossível acompanhar o tempo. Minha mente me diz que foram algumas horas, mas parece que meses se passaram me mantendo aqui cativo. Imagine ficar na escuridão por meses. Apenas imagine. Pense em como os seus pensamentos podem fazer com você. Pense sobre isso. Basta pensar nisso.
Surpreende-me com que rapidez desisti. O que, uma vez, pareceu ser uma tarefa simples, correr, fugir, agora parecia um sonho impossível.
Eu tinha razão. Minha imaginação era meu pior inimigo. Às vezes eu deitava ali, desejando que eu morresse, mas no fundo, eu sei que não é era verdade. A verdade é que nenhum de nós realmente quer morrer. Todos dizemos que podemos aceitar a morte, mas, honestamente, todos temos medo ou, no mínimo, temos um vontade de permanecer aqui, tentando melhorar a nossa situação ou a de alguém. Temos o medo de saber. Não queremos a verdade, não precisamos da verdade. Prefiro ser feliz, preso em nossa própria terra de fantasia. Apenas algumas horas atrás, pensei que não havia nada para ter medo. Agora eu sei que há algumas coisas no mundo que precisamos ignorar, enterrar dentro do nosso subconsciente e continuar a vida sem ele, superar nossas falhas, concertando-as, perdoando e deixando no esquecimento o que nos faz mal.
A verdade é aterrorizante. Nunca devemos saber a verdade. Será que estou errado? Será que precisamos entender a verdade ou ao menos vir a conhecê-la? Preso aqui, eu deveria saber. "Eu não quero morrer", pensei. "Eu não quero morrer!" Eu repeti na minha cabeça. Respirei fundo enquanto as lágrimas correram pelo meu rosto.
Eu podia ver a luz, eu realmente podia ver aquilo. Uma luz vermelha incandescente no final de um túnel.
Imagem Adaptada de Wikimedia Commons

“Fechei os olhos e estava pronto para abraçar a morte. O que aconteceu, aconteceu, seja do meu agrado ou não”, me confortei. Eu não sabia quem eu era originalmente, mas no momento, não importava. Honestamente, não importava.
Imagem Adaptada de Wikimedia Commons

Eu teria que enfrentar a morte, naquele momento. Todos nós teremos que enfrentar a morte algum dia. Ninguém pode negar isso. É apenas parte da verdade. Fiquei espantado com o quanto eu descobri na minha agonia. Mesmo que eu não soubesse de quem era originalmente, senti que tinha aprendido algo sobre mim.
Imagem Adaptada de Wikimedia Commons
Eu estava pronto para morrer. Minhas mãos apertadas, um rumor acontecendo ao meu redor, tudo parecia diferente, até que acontecesse. Honk. “O que é que foi isso?”, pensei. Honk. Comecei a lembrar que ouvi esse som antes... Em algum lugar da minha mente.
Hoooooonnnnnk.
Era um ... um ...
Hooooonk.     
Imagem Adaptada de Wikimedia Commons
__________________________________________________  Parte II
Tive a sorte de sair a tempo. O maestro conseguiu me ver antes de eu ser rasgado em pedaços. Foi um milagre, não sorte.
O que aconteceu nos túneis me mudou. Não consigo olhar para nada do mesmo jeito agora. Não depois do que eu tive que me sentar, aliviado depois de tudo ter passado e eu ter continuado vivo.
Na minha fuga, os policiais me levaram para o lado e buscaram evidências em mim e no local do ocorrido. Eles não tinham qualquer indício sobre o que aconteceu.
Foi uma grande surpresa para todos. Fui às pressas para o hospital, onde eles trataram a ferida e meu tornozelo durante algumas semanas.
"Que sortudo você é", eles disseram. "É incrível que você ainda esteja vivo", eles diziam. Com toda a honestidade, não era um homem de sorte.
Os policiais me levaram ao interrogatório, mas eu provei não ser uma ajuda. Eu servi o tempo de prisão por algumas semanas, como por ter participado de um pequeno crime na minha vida passada, digo, na minha vida antes do incidente.
Dentro da prisão, eu descobri que eu era sem-teto, na minha vida passada. Os policiais me prometeram que eles me ajudariam a recomeçar a vida, mas eu não acreditava em nenhuma palavra dessa porcaria. Irá levar anos de aconselhamento para eu voltar ao normal.
A pior parte disso, são os pesadelos. À noite, ainda sinto mãos se retorcendo e vindo em minha direção na escuridão. Eu ouço o buzina do trem em uma repetição quase infinita, como se fosse agora o momento em que eu seria decepado pelo trem. Os policiais também concluíram que alguém precisava ter me esfaqueado. Alguém que me queria morto.
Enquanto ando pelas multidões, hoje, sinto que ele está lá. Posso ver os olhos e, às vezes, sentir que ele me segue. Nunca posso ter certeza. Ele ainda pode estar lá fora. Eu sei que ele está lá fora. Os policiais me dizem que não há nada com que se preocupar, mas eu o vejo em todos os lugares agora.
Fonte da Imagem: https://twitter.com/adhamsharkawi

Eu o vejo no supermercado, eu o vejo no meu próprio apartamento. Eu não posso mais sair de casa, já que parece que ele está sempre a dois metros de distância, mas se eu ficar aqui, estarei sozinho com ele, não sei o que fazer. Ele pode estar bem atrás de mim.
Eu sentia que ia acontecer de novo. Não queria nem pensar em acabar em uma situação como aquela novamente. Todos os que estão lá fora parecem estar planejando me pegar.
Eu pensei que fugir me daria uma nova vida, um novo caminho para caminhar, mas isso só me transformou em uma loucura paranoica. Uma vez pensei em aprender algo sobre o que houve túnel, mas eu só aprendi que somos os nossos piores inimigos, se não formos controlados, se não tivermos força de vontade o suficiente para suportar a dor e vencer o problema.
Não sei por que acabei no túnel, e talvez eu nunca saiba por quê. Mas, honestamente, não quero saber a verdade.
Felizmente, consegui suportar toda a minha imaginação louca que estava me derrubando na cova da morte antes mesmo de o trem chegar do leste até mim, felizmente o Criador fez com que as regras do universo me ajudassem naquele instante, creio que eu tenha algo a fazer, algo bom, por isso agora preciso aproveitar a vida de forma correta, mas antes disso, preciso descobrir como vencer essa paranoia, pois eu sei que é impossível que todas as pessoas queiram me pegar, pois quase todas elas nem ao menos sabe quem eu sou. 
Certamente vencerei essa fobia. Não são as dificuldades que nos tornam mais fortes?
Fonte da Imagem: https://faizmills.wordpress.com/2011/05/29/life-lessons-you-can-learn/

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Créditos e Licença

Creepypasta traduzida livremente, adaptada e modificada por DMSF a partir da obra original "The Fear of Knowing", a qual fora escrita e postada no site Creepypasta wikia (http://creepypasta.wikia.com/wiki/The_Fear_of_Knowing) por Tin77 (http://creepypasta.wikia.com/wiki/User:Tin77), sob licença CC BY-SA 4.0 (https://creativecommons.org/licenses/by-sa/4.0/). A versão da Creepypasta publicada no Blog Arte do Horror, mantém a licença de uso e distribuição CC BY-SA 4.0.

Uma Mensagem Importante (Por favor, leia)

Em nossa vida, enfrentamos sempre dificuldades, tragédias, traumas. Isto é, além das coisas boas da vida, também há coisas ruins. Se você se pergunta porque Deus deixa isso acontecer, te respondo: o livre arbítrio dado a nós por Deus, faz com que possamos não apenas escolher o que quisermos, mas nos obriga a enfrentar as consequências de nossas escolhas, essas consequências podem afetar a outras pessoas, por isso muitas vezes os inocentes pagam por aqueles que escolhem o erro. Mas não se preocupe, Deus protege os inocentes e ele recompensará àqueles que forem injustiçados, Deus é justo. Existem também as provações, que são situações difíceis, mas que nos fazem crescer, existem para que possamos amadurecer, elas são um tipo de treinamento para ficarmos mais fortes após vencermos as dificuldades, os problemas. 
Há ainda aquele tipo de situação que não entendemos, situações terríveis que não conseguimos explicar, mas temos de pensar o seguinte: somos criação de Deus e Ele é perfeito e infinito, nós somos imperfeito e finitos e , também sabemos que Ele é um ser maravilhoso, bondoso e misericordioso, que nos ama e quer sempre o nosso bem, então o que podemos supor é que essas situações incompreensíveis à nossa rede neural são necessárias para um plano maior, um plano de Deus, mesmo que não possamos entender, mesmo que sejam dolorosas demais algumas situações, elas fazem parte do plano de Deus, mas também devemos saber que tudo contribui para o bem daqueles que amam a Deus e que a justiça dele não falha, assim todos aqueles que sofrerem inocentemente serão recompensados por Deus. Assim, o sofrimento de hoje é apenas um treinamento duro para te deixar melhor, mais capaz e forte no futuro. 
Não podemos entender tudo o que acontece, pois não temos a capacidade de Deus, por acaso os animais de estimação entendem as dores que sentem quando estão em um procedimento no centro veterinário? Não, pois eles não entendem tanto quando o médico veterinário sobre a situação que o causa dor, mas sabemos que o veterinário apenas está tentando curar o pobre animal de uma situação que pode ficar pior ou até mesmo o levar à morte. Então pense sempre nesse texto quando estiver passando por algo ruim, pois você certamente sairá melhor, crescerá, depois de resolver aquela dificuldade, aquela problemática; mas tenha fé e persevere, lembre-se disto, é o essencial, sem fé não é possível encontrar o caminho certo para a felicidade verdadeira – a vida que Deus tem para você. 
“Meus irmãos, considerem motivo de grande alegria o fato de passarem por diversas provações, pois vocês sabem que a prova da sua fé produz perseverança. E a perseverança deve ter ação completa, a fim de que vocês sejam maduros e íntegros, sem lhes faltar coisa alguma.” (Tiago, 1:2-4).
“E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito.” (Romanos, 8:28).



Fonte da Imagem: http://truthbook.com/jesus-pictures/http://truthbook.com/jesus-pictures/precious-in-his-sightprecious-in-his-sight

Parabéns pelo seu interesse em conhecer uma nova (hi)(e)stória e em aprender algo novo, volte sempre.

Deus seja louvado!!!

DMSF.

sexta-feira, 28 de abril de 2017

Sinais - Um filme de M. Night Shyamalan



















Informações Sobre o Filme
Gêneros: Drama, mistério, ficção científica e thriller.
País: Estados Unidos da América.
Lançamento: 2 de agosto de 2002 (EUA), 20 de setembro de 2002 (Brasil).
Orçamento: U$ 72.000.000.
Receita Bruta: U$ 227.965.690 (EUA, 31 de janeiro de 2003).
Duração: 1 h 46 min.
Nota no IMDb: 6,7.

É bem comum vermos notícias sobre assuntos ufológicos, como OVNIS, circulo em plantações, principalmente com o avanço da internet, diariamente surgem fotos, vídeos e declarações do gênero. Sinais, um filme de 2002, escrito e dirigido pelo cineasta indiano naturalizado estadunidense M. Night Shyamalan (O Sexto Sentido, Corpo Fechado, Fragmentado), dramatiza um evento onde desenhos misteriosos e altamente precisos e esquematizados surgem na plantação de milho do ex-padre viúvo Graham Hess (Mel Gibson), que vive em sua fazenda no condado de Bucks, no estado americano da Pensilvânia, junto com seu casal de filhos Morgan (Rory Culkin) e Bo (Abigail Breslin) e também com seu irmão mais novo Merrill Hess (Joaquin Phoenix).



Enquanto investigam quem seria o "artista" dos símbolos no milharal, que consideravam ser um invasor da fazenda, descobrem que o fenômeno está acontecendo em diversas cidades do mundo. A trama se desenvolve revelando que alienígenas são os responsáveis por aqueles agroglifos. Dá-se, então, uma invasão dos extraterrestres, os quais têm objetivos não totalmente revelados, havendo apenas suposições dos personagens, sobretudo de Morgan. A família tranca-se no porão de sua casa almejando se proteger dos alienígenas, durante sua permanência no porão, Morgan, que é bem inteligente e preocupado em cuidar de sua irmã mais nova, sofre crise de asma e, para complicar a trama, não carrega consigo seu medicamento para sua enfermidade, seu pai tenta o ajudar a respirar, enquanto revela sua revolta contra o seu Deus que antes servia como padre, culpando-o pela morte de sua esposa e pela desgraça que temia acontecer.

A fotografia do filme adéqua-se muito bem às paisagens rurais do condado de Bucks, conferindo um ar de simplicidade e calmaria nas cenas da família causada pela claridade elevada, principalmente nas cenas fora da casa. É interessante mencionar que as cenas do porão são totalmente opostas, a luminosidade é escassa pela necessidade de poupar pilhas das lanternas e por Marrill ter quebrado a lâmpada incandescente involuntariamente, sugerindo que poderia ser a intensão do diretor fazer um contraste luminoso entre diferentes partes do filme. O ótimo trabalho da fotografia do filme ficou na responsabilidade do diretor de fotografia Tak Fujimoto. A trilha sonora é bem evolvente e a principal fonte do suspense no longa. Trechos dela são mais suaves e causam um breve e equivocado relaxamento do espectador, enquanto trechos de tensão surgem e preenchem as cenas com suspense e ansiedade. O compositor musical do filme é  James Newton Howard. 

O Filme é uma ficção científica, onde há alguns diálogos e atitudes que flertam com o  humor e se encaixam bem nas cenas, partindo sempre de Marrill e Bo. Ao longo do filme, a história da morte da esposa do Graham é contada dividida em diversos flash backs, servindo como uma explicação para o sentimento de angústia e descrença ou revolta para com Deus. Durante todo o filme, há diversas cenas que contribuiem para a solução da problemática do filme, nas quais Bo expressa ter um tipo de TOC com a água, deixando diversos copos contendo água sobre os móveis, espalhados pela casa. 

Ao término do filme, a família é salva por água dos copos deixados por Bo espalhados pela casa, pois os invasores eram vulneráveis à água, de modo nocivo ou mesmo letal, fato que Marrill utilizou para salvar Morgan de uma ataque do último alienígena remanescente da sua espécie na terra (pois os aliens bateram em retirada do planeta). Como Morgan estava passando pela crise de asma, o ataque (jato de veneno lançado contra o rosto) proferido pelo alien ao menino, não penetrou suas vias aéreas, logo, não foi eficaz contra o garoto. A partir de então, Graham passou a acreditar que Deus estava cuidando de todos eles, e havia impedido a morte de seu filho; isso fez com que o homem retornasse à sua fé e à igreja como padre.



Muitos críticos consideram que o diretor utilizou o recurso conhecido como Deus ex machina para resolver a problemática do filme. Conferindo uma falta de criatividade ao fato de os alienígenas serem suscetíveis à água e a garotinha Bo deixar água espalhada pela casa para poder ser usada para combater o alien agressor o final do filme. Minha simples visão é que o diretor quis buscar uma alternativa simples e não-planejada para resolver a situação, deixando uma subjetividade para o espectador, poderia ser que aquela mania da garotinha fosse ainda um "cuidado" (palavra usada aqui no sentido usado por Graham, no filme) de Deus para solucionar o problema, assim como a crise de asma de Morgan (como aos olhos de seu pai).

O filme é bastante recomendado para quem gosta de filmes com a temática ufológica, pois utiliza recursos clássicos como as luzes no céu e os símbolos nas plantações, mas de uma forma que não se classificaria como clichê, e ainda são utilizados na medida correta apenas como uma necessidade construtiva de exposição para o enredo e não de forma forçada. O filme conta com a clássica participação do diretor atuando como um personagem - o homem que dormiu ao volante e matou a esposa de Graham Hess, Ray Reddy.

Trailer



Parabéns pelo seu interesse em conhecer uma nova (hi)(e)stória e em aprender algo novo, volte sempre!
Deus seja louvado!!!
 DMSF